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Universitários do UNASP-SP celebraram Dia da África

No domingo, dia 25 de maio, estudantes do UNASP campus São Paulo participaram do programa “Viva a África”. O evento foi realizado no Salão Nobre do campus, em comemoração ao Dia da África. A celebração foi promovida pelo Núcleo de Diversidade Étnico-racial e pela Extensão Universitária. Através de poemas, vídeos e manifestações artísticas, como participações […]

Texto: Redação

No domingo, dia 25 de maio, estudantes do UNASP campus São Paulo participaram do programa “Viva a África”. O evento foi realizado no Salão Nobre do campus, em comemoração ao Dia da África. A celebração foi promovida pelo Núcleo de Diversidade Étnico-racial e pela Extensão Universitária. Através de poemas, vídeos e manifestações artísticas, como participações musicais do coral de africanos e do grupo Vocal Kuimba. Os alunos de origem africana, a maioria natural de Angola, compartilharam sua cultura e experiências com os colegas brasileiros que estiveram presentes. 

Segundo a professora Romilda Motta, que leciona nos cursos de graduação e foi uma das organizadoras do programa “Viva a África”, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) propõem que a educação reverta a realidade e a imagem negativa a respeito do continente africano. “Não negamos a existência da guerra, da fome, da AIDS, das guerras tribais ou de qualquer outro conflito existente em algum lugar do continente, mas precisamos entender que a África é muito mais que isso”, ressaltou ela.

Para a estudante do Curso de Nutrição, Shetuko de Andrade, a programação despertou seu interesse e conseguiu desmistificar ideias errôneas a respeito da África. “Eles conseguiram demonstrar a cultura africana e tirar a ideia arraigada, só de miséria, selva, pobreza e a falta de representatividade e de uma cultura mais elevada”, afirmou Shetuko.

Romilda acredita ser fundamental desconstruir preconceitos e estereótipos. O que por muitas vezes é feito de forma lenta, mas que requer insistência. “Precisamos entender que o diferente não é necessariamente inferior. Necessitamos, também, colocar um dedo na ferida do preconceito racial, que no nosso país é velado, mas existente, e que se trata de um processo. Estamos em busca disso”, enfatizou.

por Tainá Macedo e Gésia Ruckdeschel

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