Acontece no UNASP

Missionária relata experiência de voluntariado em prisões

Aos 65 anos de idade, Rute auxilia na transformação da vida de diversos detentos em sua cidade. “Deus pode transformar bandidos dentro da cadeia” afirmou Rute Tesche, missionária da cidade de Maringá (PR) em seu inesquecível testemunho apresentado durante a Digília Unasp, no campus Engenheiro Coelho. Aos 65 anos de idade Rute contou o que […]

Texto: Soane Andrade

Aos 65 anos de idade, Rute auxilia na transformação da vida de diversos detentos em sua cidade.

“Deus pode transformar bandidos dentro da cadeia” afirmou Rute Tesche, missionária da cidade de Maringá (PR) em seu inesquecível testemunho apresentado durante a Digília Unasp, no campus Engenheiro Coelho.

Aos 65 anos de idade Rute contou o que Deus tem feito na vida de milhares de prisioneiros que ela já teve contato. Sua impactante história de estudos bíblicos com os detentos de Maringá parece não ter fim. A “mãe Rute” como é chamada por eles, tem feito a diferença na vida de quem está preso, mas sente-se livre ao conhecer Jesus através das palavras e do amor da missionária.

Rute achava que vivia um estilo de vida cristã perfeita, mas no fundo do seu coração percebia que algo lhe faltava: ela não amava as pessoas como deveria. “Eu estava perdida dentro da igreja e não sabia amar” desabafa.

 Após alguns anos Rute então decide viver de forma diferente. Buscava um sentido maior no amor que pregava, ela realmente queria viver de forma pessoal aquele amor que Jesus ensinou na Bíblia. Foi então que Rute iniciou o “Ministério da prisão” e decidiu visitar cadeias da cidade para ensinar o amor de Jesus àqueles detentos.

Ao realizar esse trabalho há mais de 30 anos, a missionária se emociona ao falar que descobriu o amor dentro da prisão. “Lá na prisão pude ver Jesus, sentir e abraçar a Ele. Vejo Jesus no rosto de cada um daqueles presos”, relata.

Com muito amor e paciência, Rute estuda a bíblia com cada um dos interessados, ajuda no processo de ressocialização ao saírem da cadeia e também presta assistência ás famílias dos presos para que os acolha e ajudem na retomada à vida social e familiar.

“É importante o nosso trabalho com as esposas dos presos que muitas vezes sofrem com alguns vícios. Apresento o amor de Cristo a essas mulheres e elas também percebem uma verdadeira transformação no marido quando sai da prisão e volta para casa”, conclui.

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