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ENEM: descubra as cinco competências da redação e como usá-las

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Compreender o que os critérios avaliativos do Enem exigem na redação, pode ser um pouco confuso. No entanto, neste post vamos não só te explicar, como  também mostrar algumas dicas para acertar em cada uma das competências. 

O exame do Enem consiste em provas que envolvem as 4 áreas do conhecimento, sendo avaliadas de forma objetivas. Além disso, também é exigido uma redação dissertativa. E apesar de todas as modalidades serem importantes, para o candidato conquistar a aprovação, existe uma em especial que possui mais peso e que faz toda a diferença na nota final, independentemente da área.

De acordo com a revista Exame, a redação tem um valor maior por ser a única etapa avaliada de forma pessoal. A revista mencionou o sistema de correção do Enem chamado de TRI (Teoria da Resposta ao Item), que não só computa os pontos de acerto das questões objetivas, mas a qualidade dessa pontuação. Ou seja, esse sistema vai saber quando você não estudou e chutou metade da prova *hahaha*.  

Basicamente, o TRI avalia o conhecimento do aluno baseado nos erros e acertos pelos níveis de dificuldade de cada questão (fáceis, médias e difíceis). Você pode estar pensando então, que é só “adivinhar o nível das questões e acertar de forma equilibrada”, mas esse pensamento está incorreto. Pelo simples fato de que os níveis das questões são definidos no momento em que a banca corrige os cartões de resposta. Se um número considerável de pessoas acertaram questão X, ela será considerada de nível fácil, diminuindo sua pontuação.

Ou seja, sua nota ainda depende das respostas dos outros candidatos. E por isso mesmo que a redação é tão importante, pois é nela que a sua nota será avaliada única e exclusivamente pelos seus conhecimentos.

Agora que entendemos o nível de importância da redação no Enem, vamos ao que interessa: entender melhor as competências da redação e como para usá-los ao seu favor. 

Competência 1. Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa.

Nós falamos e escrevemos de formas diferentes, certo? Quando estamos conversando com amigos geralmente usamos termos mais informais, e não estou só me referindo às gírias, mas aos mais comuns como “daí”, “pra”, “numa”, “pro”,  por exemplo. Demonstrar o domínio da norma culta, significa que apesar da comunicação informal no cotidiano, você sabe escrever na forma exigida pelo exame. Que possui domínio do nosso idioma.

Outro ponto a ser levado em consideração é a forma como você constrói as frases dando o acesso ao leitor das informações que você quer passar. Lembrando da boa utilização das pontuações e sinônimos. A variação do vocabulário e a entonação correta, dão organização ao texto. Busque sempre ser claro e objetivo.

Como conquistar isso? Prática! Escreva diariamente sobre temas diversos, por mais simples que sejam, com tom de formalidade. Além disso, procure ler ao menos 30 minutos por dia, busque aprender com essas leituras, analisando a construção do texto, por exemplo, além das pontuações e palavras novas. [/vc_text_paragraph][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_text_paragraph]

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Competência 2. Compreender a proposta da redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa.

Nesta competência será avaliado a construção da sua tese em relação à temática. Lembrando que o texto não pode ser um amontoado de ideias, mas sim a defesa de um ponto de vista, sua posição, em relação ao tema. É muito importante que você compreenda exatamente o que a proposta que passar. Apesar de parecer simples, isso pode te levar a escrever de forma totalmente errada, tangenciando a proposta.

Além disso, é necessário prestar atenção na aplicação dos conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto. Ou seja, você precisa ter um repertório de conhecimento. É neste momento que entram as referências. Para aprender a usá-las de uma forma coesa, clique aqui para saber mais.

Dicas importantes:

  • Leia com atenção a proposta e os textos;
  • Não se prenda ao textos de apoio e nem as idéias que eles apresentam;
  • Reflita sobre a temática e busque as referências que tenham ligação com a temática. Mas, evite a previsibilidade;
  • Confira se sua introdução e conclusão tem relação e estão alinhadas;
  • Estruture suas ideias de forma clara, permitindo que o leitor consiga acompanhar seu raciocínio.

Competência 3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

A coerência e coesão são extremamente importantes no momento de embasar a sua argumentação defendida. Mas o que cada uma delas representa?

  • Coesão: Esta é basicamente a forma como você vai unir o aglomerado de informações, fatos e reflexões, de forma que fiquem bem amarrados. Um texto bem feito, contando com a introdução, desenvolvimento e considerações finais/conclusão;
  • Coerência: Aqui você precisará ter uma defesa, o ponto de vista bem definido. Ou seja, mesmo que cada parágrafo traga novas informações, elas precisam ter conexão.

Organização, estruturação da defesa, apresentar informações, fatos e opiniões com relação à temática  e demonstrar autoria. Esses são os critérios que você precisa ter para alcançar a nota máxima nesta competência. Por isso, busque não só consumir conteúdos e informações, mas também refletir sobre eles e desenvolver opiniões.

Competência 4. Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a argumentação

A forma como você vai conseguir interligar cada etapa da redação e o que vai ser utilizado para isso, é o que será avaliado aqui. Mais uma vez existe o reforço da coesão textual. E não é só mostrar como as idéias estão interligadas, é inclusive demonstrar domínio da língua para exercer isso. Neste momento entra o uso das conjunções, termos de ligação, luso correto da vírgula, conhecer advérbios e locuções adverbiais.

Desta forma, os parágrafos devem funcionar como complementos um do outro, ou respostas para as perguntas feitas anteriormente. Uma boa dica é o uso do “tópico frasal”. Aquela oração que “resume” a idéia abordada naquele parágrafo. Isso com toda certeza te dará benefícios na hora da correção.

Competência 5. Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Enfim chegamos ao final da redação do Enem!!!

Portanto, preste bastante atenção. Espera-se que o candidato tenha em mente uma proposta de intervenção para a problemática abordada, sempre respeitando os direitos humanos. Esta precisa considerar todos os pontos que você usou como argumento antes, pois ela vai expressar a sua visão como autor para as possíveis soluções.  A proposta de intervenção precisa ser clara, detalhada, abordando os meios para que ela se concretize.

Procure evitar a falta de originalidade e o excesso de subjetividade, ou seja, ideias vagas e opiniões sem embasamento. Se expresse de forma clara, firme e coesa. Busque treinar a construção da conclusão na vida cotidiana.

Fora isto, para alguns minutos no estudo para analisar as atuais dificuldades e quais poderiam ser as propostas, pensando em todos os âmbitos, para “curar” ela. Deste modo, também estude a história e veja o que as pessoas pensaram como solução para algumas problemáticas sociais.

É hora de praticar

Agora, é hora colocar a mão na massa e treinar ao menos uma vez na semana a redação para o Enem.

Não deixe de conferir algumas outras dicas relacionadas aqui do nosso blog! [/vc_text_paragraph][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_text_paragraph]

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