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Proad promove Prêmio Criatividade Unasp

No dia 11 de agosto, quinta-feira, o Programa de Apoio ao Discente, Proad, realizou mais uma edição do Prêmio Criatividade Unasp. Anualmente, o evento aproveita a comemoração do Dia do Estudante para reconhecer e premiar o talento e a capacidade dos alunos. Após as apresentações e premiações, os universitários comeram um bolo recheado especialmente preparado […]

Texto: Redação

No dia 11 de agosto, quinta-feira, o Programa de Apoio ao Discente, Proad, realizou mais uma edição do Prêmio Criatividade Unasp. Anualmente, o evento aproveita a comemoração do Dia do Estudante para reconhecer e premiar o talento e a capacidade dos alunos. Após as apresentações e premiações, os universitários comeram um bolo recheado especialmente preparado para a ocasião.

Entre as categorias estavam: fotografia, vídeo, arte visual, crônica, música, solidariedade criativa e artigo científico. O anúncio dos vencedores foi feito através do grupo teatral responsável por encenar o musical Hoje é Diferente. O grupo é composto por estudantes universitários do Unasp campus São Paulo.

Desde o final do primeiro semestre de 2016, os alunos inscreveram seus projetos para concorrerem ao prêmio. Em ano olímpico no Brasil, o tema escolhido para esta edição foi: Estudante Unasp a Caminho do Pódio. A aluna Mônica Bragança, caloura do curso de Ciências Biológicas, emocionou jurados e colegas com a crônica intitulada O Arco dos Sonhos onde expressou sua experiência desde o momento em que se preparou para chegar ao Unasp-SP e a expectativa pela realização de um sonho.

Confira na íntegra o texto que chamou a atenção do público presente no Salão Nobre na parte da manhã e à noite no Cenape.

O Arco dos Sonhos

Mônica Bragança

Uma distância tão grande que se descrevia em horas, era o que me separava do sonho de pisar no solo “unaspense”. Depois de vencer o ensino médio, vestibular, ENEM e conseguir a única vaga disponível para o PROUNI no curso desejado, não seria uma viagem de oito horas em um voo com três escalas que me impediria de chegar.

Já em São Paulo, deslumbrada com o barulho, a poluição, o trânsito e a arte da pichação paulistana, finalmente o avistei. Discreto, no meio do Capão Redondo. Tímido, mas presente. Lá estava o portal que dividia o anseio da realização. O simples pensamento otimista de uma garota do Norte acabava de tornar-se tangível.

Desde o momento em que passei pelo arco de entrada do campus, eu sabia que o que resultasse a partir dali seria providência divina. Mesmo sem conhecer ninguém, não possuir uma resposta concreta relativa ao internato e desprovida de um local para passar a noite em uma possível recusa do meu pedido de permanência, encontrava-me feliz e confiante.

Do arco para dentro, a diversidade étnica, intelectual, cultural e etária me fascinara. As pessoas de tantos lugares e a infinidade de atividades certamente carimbaram meu coração com a sensação de que este é o lugar no qual eu quero morar nos possíveis melhores anos da minha vida. Foi com esse pensamento que enfrentei um dia custoso, mas que em seus últimos raios de sol me trouxe a felicidade de conquistar um sonho.

Certamente, o Unasp é um mundo à parte que tem como marco de ingresso um arco que intensifica sentimentos. Algo que extrai dos alunos. Exatamente o que são e o que nos mostra a evoluir crescendo a cada dia mais. Cada um em sua área como alunos, amigos, líderes e irmãos. Deixando quem éramos no momento em que atravessamos os portões para assumir o perfil de quem realmente queremos ser.

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