Cultura e Ciência

Aluna do Unasp realiza pesquisa sobre vigilância e monitoramento na internet

A pesquisa revelou que 20% dos estudantes do ensino superior toma alguma medida para preservar sua privacidade A internet é muito importante no mundo moderno, seja por unir distâncias ou por facilitar o nosso dia a dia. No entanto quem já não fez uma busca na internet e em seguida passou a receber anúncios de […]

Texto: Cleidiane Araújo

A pesquisa revelou que 20% dos estudantes do ensino superior toma alguma medida para preservar sua privacidade

A internet é muito importante no mundo moderno, seja por unir distâncias ou por facilitar o nosso dia a dia. No entanto quem já não fez uma busca na internet e em seguida passou a receber anúncios de produtos relacionados ao que pesquisou? Ou se assustou quando viajou para outra cidade e foi saudado assim que chegou, pelo celular, com uma dica de restaurante naquele local?

Nesse interim, temos a sensação que estamos constantemente sendo vigiados e que na internet perdemos a privacidade que acreditávamos que teríamos, já que a revolução tecnológica busca cada vez mais conectar os itens usados do dia a dia à rede mundial de computadores. Além disso, esses objetos conectados, expõem dados e informações pessoais dos usuários.

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da estudante Quezia Salles do curso de Bacharelado em Jornalismo do centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), campus Engenheiro Coelho, reuniu em sua monografia o impacto da “internet das coisas” no nosso cotidiano.

A monografia intitulada “Vigilância e monitoramento na era da internet das coisas: Percepção de alunos de ensino superior sobre os objetos conectados”, visou mostrar, na prática, a percepção que os universitários têm da internet das coisas, através de uma pesquisa de opinião (survey), que metodologicamente consiste no uso de métodos quantitativos embasada em fundamentação teórica. Sua monografia mostrou que apenas 20% do público entrevistado adota medidas para preservar sua privacidade.

“O maior desafio foi o tempo, já que tive que produzir o trabalho em menos de quatro meses. No entanto, ouvir da banca os comentários e elogios sobre a minha pesquisa, valeu a pena todos o esforço e dedicação”, conta Quezia com emocionada.

A estudante teve como orientador o Doutor em meios e processos audiovisuais pela Universidade de São Paulo (USP) e professor do Unasp, Tales Tomaz. “ Normalmente os trabalhos discutem ideias teóricas e conceitos e o trabalho da Quezia é único nesse sentido, pois, trabalhou na prática como o público está vendo a questão da privacidade e da vigilância, por isso, a sua pesquisa é muito importante para a área de comunicação”, afirma.

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