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Quais são as habilidades mais desejadas no profissional do futuro?

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O futuro está aí, mudando todos os dias a nossa percepção sobre realidade e nos impulsionando a grande mudanças. O cenário pode ser tanto positivo quanto ameaçador. E agora, o que fazer, ou melhor, o que ser, para se sobressair no mercado de trabalho?

Michelle Schneider é publicitária, dj, maratonista e atua hoje como Head de Educação no LinkedIn Brasil. Apaixonada por tecnologia, depois de algumas viagens para o Vale do Silicio onde visitou as universidades mais inovadoras de lá, acabou se apaixonando também pelo mundo da Educação.

Em uma palestra no Ted Talk Michelle fala sobre o profissional do futuro. Em um vídeo de 17 minutos ela aborda a evolução do mercado de trabalho nos últimos anos e as mudanças que a tecnologia trouxe e ainda vai trazer nos próximos anos. Em um futuro em que as máquinas irão substituir metade da força global de trabalho, como os profissionais vão conseguir se diferenciar das máquinas e permanecerem humanos dentro de um mundo tão digital?

Na palestra ela conta que um dia estava em um avião, e que durante o voo sentou-se ao lado de um grande profissional. Conversa vai conversa vem, ao final da viagem ela perguntou: “O que você olha antes de contratar alguém?” Ele disse que basicamente levava em consideração cinco coisas, mas uma em especial que chamava muito a atenção. “Quem era aquela pessoa fora do ambiente de trabalho?” O que não está no seu perfil do LinkedIn? O que você é fora do seu currículo de habilidades técnicas? Foi à partir desse dia, no caminho de volta para casa, que ela começou a pensar no perfil do profissional do futuro. Analisando a si mesma ela chegou até algumas respostas.

Não é segredo para ninguém que a tecnologia está dominando o mercado, em pouco tempo milhões de profissionais serão substituídos por inteligência artificial, robôs e softwares. Esse é um problema de escala global que vai afetar a economia de todos os países. E se por um lado já existe um movimento sobre o assunto, ainda existem muitas pessoas que não dão a devida atenção ao tema. A ruptura tecnológica vai ser grande, mas não ache que vai ser algo no futuro longínquo. Estamos falando de mudanças que já estão acontecendo e que vão se intensificar nos próximos 10 a 20 anos.

Um estudo, coordenado por pesquisadores da universidade de Oxford, aponta que em 20 anos 47% dos empregos terão desaparecido. Mas se por um lado, muitas profissões estão desaparecendo, outras estão surgindo por conta dessa nova economia. Porém, para se adequar ao mercado será necessário qualificação para se reinventar.

Então e aí, como a gente pode se prepara para essa realidade, que nem sabemos muito bem como vai ser?[/vc_text_paragraph][vc_text_paragraph]

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Em suma, para se sobressair no mercado o profissional precisará aprender como pensar e não o que pensar. O que vai na contra mão de muitas escolas e da maneira como somos educados. Somos ensinados o que pensar, o que fazer, seguindo padrões. Crescemos ouvindo, dos nossos chefes, pais e professores como é maneira certa ou errada de pensar ou fazer certas coisas.

O que diante de um contexto industrial, passado, fazia sentido. No entanto, já não nos veste mais. As coisas mudaram e estão mudando. No nosso contexto atual as fórmulas já estão prontas, a um clique. O que não nos impede de nos desenvolvermos tecnicamente. Isso também é importante, porém não o essencial e o diferencial.

As mudanças são tão rápidas que o que aprendemos hoje pode não ser mais útil amanhã. Sim, não tem para onde fugir, vamos ter que aprender para sempre. Nada mais será eterno, estático, todo os dias vamos precisar nos reinventarmos. Por isso que é necessário, primeiro, desenvolver habilidades de consciência e emocionais.

Klaus Schwab, fundador do Word Economic Forum (WEF), afirmou que a humanidade está ingressando na Quarta Revolução Industrial, uma nova era em que a união de tecnologias digitais, físicas e biológicas modificará drasticamente não apenas o modo como vivemos, mas a maneira como trabalhamos. Para ser um diferencial a WEF conversou e questionou diversos especialistas em recursos humanos e em gestão estratégica das maiores empresas do mundo. Eles chegaram à conclusão que as habilidades necessárias serão:

1. Resolução de problemas complexos

2. Pensamento crítico

3. Criatividade

4. Liderança e gestão de pessoas

5. Trabalho em equipe

6. Inteligência emocional

7. Julgamento e tomada de decisões

8. Orientação a serviços

9. Negociação

10. Flexibilidade cognitiva

Michelle ainda diz, em sua palestra, que as pessoas confundem inteligência com consciência. Inteligência é a capacidade de solucionar problemas e consciência a capacidade de sentir. E é a última, consciência, que irá nos diferenciar dos computadores e robôs, portanto, aquilo que precisamos desenvolver o mais rápido possível. Devemos olhar para dentro da gente e aprender com isso.

Precisamos aprender a lidar com as nossas emoções. O profissional do futuro vai sim desenvolver as habilidades externas, mas se ele não desenvolver-se internamente as chances de fracasso serão muito grandes.

Michelle Schneider nos convida a amarmos as nossas imperfeições, a aceitarmos nossos desejos e nos motiva a buscar o auto aperfeiçoamento interno. Afinal, muito mais do que termos as habilidades técnicas, o emocional, aquilo que cultivamos dentro de nós, o que fazemos sem a necessidade de corresponder às necessidades alheias é o que nos levará adiante.

Vale a pena dar o play![/vc_text_paragraph][vc_video link=”https://youtu.be/9G5mS_OKT0A” align=”center”][vc_text_paragraph]

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